Domingo, 3 da tarde, sol tinindo.
Pelas frestas da cortina, vejo a piscina plácida de um lado. Do outro, a quadra sedenta por companhia.
Nos outros apartamentos, luzes de televisores refletidas nas paredes. Celulares andando de um lado para o outro. A luz de um quarto acende. Ninguém entra.
No bairro, nas casas que se amontoam, a vista cansa antes de chegar no horizonte. Nenhum ser vivente. Roupas secas no varal e pessoa alguma recolhe. Neca.
Tantas janelas, tantos quartos, tantos apartamentos, …