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Dissertação Sobre A Pedalada

Pedalemos por um mundo melhor

08/Jun/2018
3 minutos

Tenho a consciência que, definitivamente, não é a melhor coisa do mundo. Sentença que divide opiniões. Ainda assim, é raro encontrar alguém que não goste de pedalar. Uns mais e outros menos, mas a verdade é que todos gostamos.

Não à toa, essa atividade praticada desde o início da história da humanidade possui tantos adeptos e viciados e, obviamente, a evolução da sociedade está estritamente relacionada às pedaladas de outrora.

Há até quem pague para pedalar. Convenhamos, pedalar é uma delícia e não tem hora e nem lugar. Nada como uma pedalada matutina despretensiosa. Ainda mais se for numa boa bicicleta. Variedade de bicicleta é o que não falta, tem para todos os gostos e tribos.

Reconheço que, infelizmente, não sou um bom pedalador. Sabe aquela sensação de pedalar e não sair do lugar? Não sei o porquê, mas, frustrantemente, depois de três ou quatro pedaladas após subir na bicicleta, a corrente insiste em cair prematuramente. Deus me livre e guarde de usar esses apps para medir performance e guardar histórico.

Mas persistência e vontade não me faltam. Quem já passou por isso sabe o quão desconfortável é essa fatídica situação. Mas, reconheço também, sei me deleitar com a atividade.

Eu curto mesmo uma boa pedalada. Não sou adepto de manobras acrobáticas à la Kama Sutra, respeito e admiro os que são, mas sei que não pertenço a essa categoria.

Há muito além do exercício corporal. Não é só a concentração e os movimentos repetitivos e cansativos. A arte da pedalada vai além, vai mais longe, toca o coração. Quando feita com amor, não se pensa em mais nada.

Admirável como uma ação singela é tão marcante ao ponto de nós sermos capazes de nos lembrar da primeira vez que pedalamos. Talvez por conta de toda a excentricidade que cerca essa façanha. Eu vou além, eu sou capaz de me lembrar da primeira vez que toquei em uma bicicleta.

Honestamente, acredito que a primeira pedalada é um dos marcos para mudanças de eras da vida de uma pessoa. Se equipara a descoberta do Papai Noel e a compra do primeiro relógio analógico.

Por conta disso, é natural que os pais teimem em conversar com os filhos sobre isso. Felizmente eu dei sorte nesse aspecto. Raramente, recordo, meus pais tocavam nesse tema durante minha infância. Contudo, vez ou outra, eles insistiam constrangedoramente que eu deveria pedalar e que não era esse bicho de sete cabeças que o imaginário infantil conjectura.

Hoje, suponho, eles estariam orgulhosos se soubessem que sou capaz de pedalar até sem usar as mãos! Aliás, não posso mais afirmar isso, faz algum tempo que não pedalo.

Não é difícil elencar o retorno direto e indireto dessa prática aos ciclistas:

Indiscutivelmente, são inúmeros os benefícios do ciclismo. Seja para a mente e fugir do estresse ou para modelar o corpo, fortalecer os músculos, perder peso ou aumentar a autoestima.

O fato é que os pedais são aliados de quem deseja gozar de mais qualidade de vida e saúde.

Segurança em primeiro lugar. Atentar para os equipamentos básicos de proteção é fundamental. Assim como fazer a manutenção da bicicleta regularmente e se preparar para os mais eventuais tipos de ciclismo. Muito embora improvisos sejam bem-vindos, é bom estudar as ciclovias disponíveis de antemão.

E você, o que acha? Também quer compartilhar alguma opinião sobre o sexo? Conte nos comentários.

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